Categoria: VRF

Instalar VRF, não é fácil não é mesmo? Em primeiro lugar, você necessita de treinamento, acima de tudo um bom treinamento, trará você situações do dia a dia de obra. Em segundo lugar, você deverá saber exatamente as especificações dos materiais que deverá usar para não tomar “Tufo” na obra. No entanto quais são as ferramentas essenciais que você deverá ter antes de começar a aceitar este tipo de serviço? Confira abaixo algumas, que você deverá contemplar no seu orçamento para instalar VRF.

1. Bomba de alto Vácuo – Quanto maior o CFM da bomba, mais rápido você chegará ao vácuo.
2. Vacuômetro – Para liberar o o Start-Up da máquina, os fabricantes pedem que o vácuo atinja 500 microns.
3. Balança Digital – Sem balança, você não conseguirá realizar a carga corretamente.
4. PPU – Por possuir paredes grossas, você não conseguirá soldar tubulações de altos diâmetros com maçarico normal.
5. Válvula reguladora de nitrogênio – Todas as soldas deverão ser realizadas, com nitrogênio passante, além do teste de pressurização do sistema. Portanto o nitrogênio, se tornará um parceiro muito importante na obra.

Em conclusão, as ferramentas necessárias para instalar VRF, tem sim uma importância elevada, mas nada disto vale se não houver, persistência e vontade de aprender. O VRF, vem se tornando cada vez mais popular, o futuro é agora.

VRV, quem já se deparou com este tipo de sistema de ar condicionado sabe, por que o teste de pressão é muito importante para garantir o perfeito funcionamento do sistema.

Sistemas de grande porte muitas vezes utilizam mais de 20Kg de fluido refrigerante R410A, já pensou se toda esta quantidade de fluido vai pelos ares, a dor de cabeça e o prejuízo que isto pode causar?

Então confira abaixo tudo que você deve saber para fazer, um teste de pressão ou estanquidade perfeito em sistemas VRV.

Procedimento 01 – Pressurizando com Nitrogênio, somente tubulações de cobre.

A pressurização do sistema deverá ocorrer em três etapas:

1. Durante pelo menos 3 minutos pressurize com 50 PSIg;
2. Pressurize com 220PSIg durante pelo menos 5 minutos;
3. Pressurize com 600PSIg, marque o ponteiro no seu manifold, e anote a temperatura externa, o sistema deverá ficar com pressão por no máximo 24 horas.

Nunca esqueça de utilizar válvula reguladora, ao manusear o nitrogênio, e utilizar um N2 com maior grau de pureza possível, isto irá evitar uma percepção errada da leitura, após as 24 hrs de pressurização. A pressão de nitrogênio pode oscilar conforme a temperatura externa, geralmente a cada variação de grau celsius a pressão pode oscilar 1,45PSIg.

Por exemplo:

Temperatura Externa na hora da carga: 30 ºC

Carga de Nitrogênio: 600 PSI

24 horas depois

Temperatura Externa: 25 ºC (diferença de 5 ºC da hora da carga)

Carga de Nitrogênio:  =  600 PSI – (5 x 1,45) =  592,75 PSI Conclusão: Sem vazamento! Se a pressão for abaixo de 592,75 PSIg, verificar soldas e conexões.

Procedimento 02 – Pressurizando com Nitrogênio, todo o sistema VRV.

No procedimento 02, realize as mesmas etapas do procedimento 01, agora com todas unidades evaporadoras e condensadoras interligadas nas tubulação de cobre. Porém, fique atento pois o tempo de pressurização não pode ultrapassar 24 horas, caso isto aconteça há grandes chances do N2 migrar para dentro do sistema, assim, contaminando o fluido das unidades condensadoras. Alguns fabricantes como LG, possuem o modo vácuo que deverá ser configurado, ao realizar este procedimento.

O que é Ar condicionado Central VRF? Uma das grandes dúvidas a respeito da nomenclatura deste sistema é se ele é chamado de VRF ou VRV, ambos remetem a mesma tecnologia a única diferença que VRV (volume de refrigerante variável) é uma marca comercial registrada da Daikin industries ltda., as demais empresas que adotaram esta tecnologia chamam o equipamento de VRF (Fluxo de refrigerante Variável).

Em 1982 no japão, o primeiro sistema de ar condicionado do tipo multi split com tecnologia de fluxo de refrigerante variável é lançado, o mesmo foi criado com o intuito de disponibilizar o controle de zonas individuais principalmente em prédio comerciais, pense antes de ser lançado o VRF, geralmente o equipamento de ar condicionado era central, e as salas eram atendidas por difusores ligados a uma rede dutos, o mesmo proporcionava uma climatização única e sem possibilidade precisa de controle principalmente de temperatura individualizado, o VRF mudou este conceito.

O que é o Sistema VRF (Fluxo de refrigerante variável)?

VRF (Variable refrigerant flow) é uma configuração de sistema de ar condicionado em que há uma unidade de condensação externa, e várias unidades internas podendo chegar até 64 unidades, estas unidades podem ser controladas individualmente conforme o sistema Split, e são interligadas por tubulações de cobre e derivadores, também chamados de “branch” ou “Refinets”. O sistema VRF devido ao seus compressores Inverter, varia a quantidade de fluido refrigerante em cada unidade evaporadora, por exemplo se você colocar no controle remoto 23ºC e o ambiente chegar a esta temperatura ele irá diminuir a passagem de fluido, liberando maior quantidade para os ambientes que precisam, isto tem como beneficio menor variação de temperatura do ambiente, e economia de energia elétrica. Os sistema VRF, também tem uma moderna prevenção de falha, indicada por códigos de erro.

Como todo o projeto de ar condicionado, o sistema VRF é dimensionado á partir de uma carga térmica e um projeto, o mais importante é que o mesmo seja feito da maneira mais precisa possível, pois poderá implicar no mal funcionamento do equipamento e gasto de energia elétrica.

Tipos de sistema VRF:

• Condensação a AR:

https://www.youtube.com/watch?v=rVP3tdcJ9WQ

• Condensação a Água:

• VRF á gás natural:

• VRF Heat Recovery (3 Tubos):

Manutenção Preventiva do Ar condicionado Central VRF

Já pensou, se pudéssemos prever que um determinado componente de um sistema VRF, está com a vida útil acabando? Se por exemplo, um sensor de temperatura tivesse uma vida de três anos, e conseguíssemos saber exatamente quanto tempo ele ainda estaria funcionando antes de falhar. Seria ótimo não é mesmo? Fazendo uma analogia com o carro, quando chega uma determinada quilometragem, temos que realizar algumas trocas, como óleo, filtro etc. e no Ar condicionado não deveríamos trocar um sensor ou placa seguindo a mesma lógica? Talvez sim. No Japão e China, sistemas de monitoramento 24 horas são bastante comuns, técnicos que ficam analisando a performance do sistema VRF com o objetivo de previnir falhas. No Brasil este tipo de monitoramento ainda é pouco explorado, alguns fabricantes possuem embarcado na automação, alertas, caso ocorra alguma falha no sistema, E-mails são enviados para o cadastrado.

Os componentes mais comuns a se veriificar nas unidades Evaporadoras VRF Mensalmente são:

• Limpeza Geral do Equipamento;
• Limpeza de Drenos e Bandejas;
• Verificação de Vibrações e Ruídos Anormais;
• Verificação de Isolamento das Tubulações;
• Limpeza (se recuperável) ou Substituição (se descartável) do Filtro;
• Verificação de Tensões;
• Verificação de Correntes;
• Temperatura Interna;